Estilista disponibiliza moldes de suas peças para download

vitorino campos

A apresentação da nova coleção de Vitorino Campos aconteceu ontem, no terceiro dia de SPFW, na loja Pair, em São Paulo, a única que vende suas peças. O estilista optou por não fazer um desfile tradicional e preferiu deixar as peças expostas em araras para que todos pudessem ter acesso – todas elas, aliás, já disponíveis para compra – colocando em prática o see now, buy now.

Mas a novidade mesmo ficou por conta de outro detalhe: das 21 peças da coleção, sete delas tiveram seus moldes disponibilizados no site da marca para download, para quem quiser reproduzir em casa – ou na costureira mais próxima! Achei a ideia incrível!

vitorino campos spfw

Quem também curtiu?

Girlboss


Vamos falar sobre Girlboss, série recente da Netflix que tem causado burburinho pró e contra.

Pra quem não sabe, a série é baseada no livro homônimo que conta a história de Sophia Amoruso, uma garota que, em meados de 2006, teve a sacada de garimpar peças vintage, dar um toque mais fashionista e vender no eBay, na sua lojinha chamada Nasty Gal. O sucesso foi tanto, que depois ela abriu a própria loja virtual e então teve mais duas lojas físicas  em endereços badalados da Califórnia.


A série mostra como Sophia teve o insight de criar a Nasty Gal e como se encontrou na vida fazendo isso, mas de uma maneira bem rasa, eles focaram muito na vida pessoal e seu temperamento complicado.

São capítulos curtos de, no máximo, meia hora com histórias leves, daquelas pra assistir em dias que não queremos pensar em nada, só pra distrair mesmo.


Mas o que vem dando o que falar é o caráter da Sophia mostrado na história. No início é mencionado que se trata de uma “releitura livre de fatos verdadeiros”. Então não sabemos bem o que é real e o que é fictício. Mas, de qualquer forma, a Sophia mostrada aqui é arrogante, fala o que bem entende quando não é conveniente, rouba e ainda é bem ingrata com a melhor amiga, que é uma fofa. Mesmo assim, acaba sendo engraçada muitas vezes.

Eu não achei a série ruim, não. Acho que cumpre bem seu papel de entreter, e ainda tem o lado bacana da moda, com looks incríveis, e o visual da própria Sophia, a lá anos 70. Sem contar do cenário: a cidade de São Francisco, que é frequentemente mostrada por meio de seus cartões postais. 


Achei que poderiam ter focado mais na parte do business, afinal, era o que mais interessava, não? Nós dois últimos episódios é que a loja tem um destaque maior com a criação e lançamento do site.

Não se sabe ainda sobre uma segunda temporada, mas por enquanto, já tem muito assunto rolando por aí. Quem já assistiu, gostou?

Moda à brasileira

Foto: Instagram @camilacoelho

Acabo de ler “Moda à brasileira – O guia imprescindível para os novos tempos da moda”, da fundadora do F Hits, Alice Ferraz.

Ela usa anos de experiência na área para nos mostrar que a moda é democrática, é divertida, e, acima de tudo, não é uma futilidade. 

A moda é forma de expressão, e um meio de mostrar ao mundo quem é você e como você se sente em determinado dia ou situação.

Ela dá toques de como usar a moda a nosso favor, e como usar tendências e peças que são adequadas ao nosso tipo físico, não de uma modelo com medidas fora da realidade da brasileira de verdade. Ensina a reconhecer bons tecidos, treinar o olhar e enxergar a moda além de roupas e acessórios, mas também por meio da arte, de viagens etc.

Nós aprendemos que moda e estilo são treino. E que é preciso provar de tudo – tecidos, tendências e assim aprender o que cai bem ou não para nosso estilo de vida e gosto. E que vamos errar muito até aprender isso.

“No mundo em que vivemos, essa casquinha chamada roupa pode mudar a forma como encaramos o mundo e como o mundo nos vê. Essa casquinha pode ajudar – e muito – a sermos mais fortes e a nos definir na sociedade, a comunicar quem somos e o que pretendemos.”

A leitura é leve e gostosa, e mesmo para quem não está envolvida no mundo da moda, pode ser bem interessante e didático. Pra mim, que estou estudando moda, foi muito enriquecedor. Ela ainda encoraja quem quer se aprofundar no tema a investir em cursos de formação. Recomendo a leitura!


“Por isso não tenha medo (moda não rima com medo, lembra?), pesquise, pergunte, se informe e não desista se existir qualquer fagulha de um sonho dentro de você.”

Quem aí já leu? Curtiram?

Viagem: Trancoso e Arraial D’Ajuda


Bom, pra começar, essa é a vibe de Trancoso: tudo calmo, relax, casinhas coloridas que dão um charme ao lugar, turistas passeando tranquilamente, apreciando a beleza… Aquele clima baiano gostoso.

Sempre li e ouvi falar muito de Trancoso: é 🔝, é lindo, o melhor Réveillon e por aí vai. Então falei pro meu marido e pro meu pai: “O primeiro lugar que faço questão de conhecer por lá, é Trancoso.”

No pequeno vilarejo, está o famoso quadrado, tipo uma pracinha – quadrada mesmo – com restaurantes e lojinhas em volta e uma igrejinha. No dia em que estávamos lá, ia acontecer a tradicional festa de São Brás e também era Dia de Iemanjá. A vila fica toda enfeitada e tem festa até o sol raiar, uma pena não termos ficado pra ver.

Começamos o dia na praia e depois paramos pra almoçar e dar uma olhada nas lojinhas. Escolhemos o Restaurante Vitória, que tinha um peixinho bem gostoso. 

Tive medo de exagerar na expectativa e me decepcionar depois. Mas, nesse caso, as expectativas foram atendidas. Que lugar, que energia! Ainda quero voltar e ficar hospedada lá mesmo. Dá vontade de ficar só ali sentada, sentindo o ar fresco, vendo os turistas passando e apreciando os cachorrinhos que ficam por ali pedindo uma comidinha.

Para chegar a Trancoso, é preciso pegar a balsa em Porto Seguro e de lá, tem uma viagem de quase uma horinha de carro.


Já em Arraial passamos o dia na praia. Depois de fazer a travessia de balsa entre Porto Seguro e Arraial, logo começam as praias. 

Paramos na praia de Araçaípe, no quiosque Sting (peguei a dica no Viaje na Viagem). É um barzinho pé na areia; você pode escolher se fica na praia mesmo ou no deck mais acima. O atendimento foi muito bom e a praia, além de bonita e boa pra banho, é bem vazia.

No caminho para a praia vimos muuuitas pousadas, lugares bonitos que parecem ser bem bacanas para se hospedar.

Essas são minhas impressões de Arraial e Trancoso. Quem mais conhece?